Semana turbulenta em Juazeiro - prefeito anuncia déficit de 70 milhões, vereadores pedem exoneração de secretários e Sisemjun chama para dia de paralisação

A primeira semana do governo Glêdson Bezerra (Podemos) foi turbulenta e assim deverá continuar por muito tempo. Um dia antes de anunciar um déficit parcial de R$ 70 milhões nas contas públicas, um grupo de 15 vereadores encaminhou ao novo gestor documentos sugerindo a exoneração da secretaria de Saúde, Francimones Albuquerque, e do titular de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Diogo Machado. Logo após a coletiva de imprensa em que anunciou o caos financeiro do município (08/11), a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte divulgou nota convocando os servidores para o Dia Municipal de Paralisação na próxima segunda-feira, 11/01. O município só tem em caixa algo em torno de R$ 5 milhões e a folha de pagamento do mês de dezembro é de aproximadamente R$ 25 milhões, segundo o gestor municipal.

Pedidos de Exoneração e coerência

O documento dos parlamentares pede esclarecimentos sobre a nomeação de Francimones Albuquerque para a saúde tendo em vista às fortes críticas do então vereador Glêdson Bezerra à profissional quando comandava a pasta da Saúde no governo Arnon Bezerra (PTB). No documento, os vereadores perguntam o porquê da mudança de pensamento com relação a ex-secretária a ponto de trazê-la novamente para a Secretaria de Saúde.

Confira documento abaixo:

Com relação ao secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Diogo Machado, os vereadores ressaltam que se trata do genro do empresário Gilmar Bender, um dos maiores doadores da campanha de Glêdson Bezerra. Observam que há uma ação judicial por "suposto abuso de poder econômico" na qual também figura como com réu o empresário e ex-candidato a prefeito de Juazeiro do Norte. Os vereadores chegam a insinuar que com a nomeação de Diogo Machado “não há dúvidas de que, a SEMASP será usada para fins de devolução os favores e recursos financeiros oficiais e extraoficiais, gastos na campanha do candidato Gledson Bezerra, numa evidente nomeação ilícita, ferindo aos princípios da administração pública, como legalidade, moralidade e transparência”. (sic)

 Eis o documento na íntegra:







 

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