Proposta de audiência pública para discutir uso e ocupação do açude Umari esquenta clima na sessão desta terça da Câmara do Crato

Foto: PMC

“Não tenho rabo preso com ninguém para tomar decisão se alguém vai achar ruim. Não tem homem no mundo que me faça parar o que estou fazendo”. Reagiu o líder do prefeito na Câmara Municipal do Crato, Luís Carlos Saraiva, PDT, ao questionamento do vereador Fernando Brasil (PP) sobre o teor da audiência pública proposta pelo vereador pedetista para discutir uso e ocupação do açude Umari, em Crato.  A audiência pretende reunir representantes do DNOCS, Icmbio, Ministério Público Federal e Administração Municipal do Crato.

Ao questionar o vereador Luís Carlos, Fernando Brasil chegou a dizer que se for para “mexer” com o pessoal que tem casas no local, por conta da festa ocorrida recentemente, não votaria a favor para não trazer desgastes. Citou que eles beneficiam os proprietários de bares e mercearias, sobretudo na região da Bréa. O vereador votou contra a realização da audiência pública.

Luis Carlos Saraiva retrucou com veemência argumentando que a colônia de pescadores, por exemplo, está proibida de pescar no açude, ameaçando, inclusive, ir ao ministério público e justiça para discutir o uso e ocupação do açude.

Adil Sampaio (PDT) foi favorável à proposta de audiência pública revelando que os pequenos agricultores estão impedidos de ligarem motor para a irrigação no rio Carás, que fica abaixo do açude. “Precisamos discutir e chegar a uma solução para o açude”, pontuou.

Por ocasião de sua votação, o vereador Fernando Brasil disse votar contra porque não passaram o conteúdo da audiência. Ato contínuo, o presidente da Câmara Florisval Coriolano (PRTB) reafirmou que a audiência será para debater o uso e ocupação do açude Umari. Finalizou que a parte econômica vem em primeiro lugar e depois devemos pensar o lazer.


 

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